Escolher o crédito certo, não significa escolher apenas o melhor spread.
1% é um bom ou mau spread? Depende de muitos fatores.
Para se falar de spread significa que, o comprador, optou ou vai optar por um contrato de taxa variável. Também significa que abdicou de efetuar o contrato de taxa fixa. O cálculo da taxa fixa também envolve um spread somado a um swap (ver Parte 2), mas, normalmente, o banco apresenta uma simulação da Taxa de Juro Anual Nominal – TAN (Parte 2), não existindo nestes casos a apresentação de um spread individualizado.
Para melhor entender a diferença entre taxa fixa e taxa variável, o leitor, deve voltar a ler a Parte 2, ponto 3.
Analise-se a evolução:
A evolução dos spreads do Crédito à Habitação não tem sido linear, pois já foi possível obter spreads de 0,25%, na década de 90, como se tornou impossível obter spreads abaixo de 2,0%, no período da Troika, em Portugal.
Em 2012, a média dos spreads rondou os 3%, significa que foram contratados novos empréstimos com spreads acima e abaixo desse valor.
A conjuntura que a Economia atravessa, num determinado momento, é determinante para o valor mínimo de spread que os bancos praticam. Obter um spread de 1% pode não ser possível, num determinado enquadramento do ciclo econômico.
Atualmente, os spreads praticados pelos bancos para um empréstimo de aquisição variam na maioria dos bancos entre 0,80% e 1,5%, quando o cliente adere ao cross selling, conforme ilustrado na tabela do caso anterior.

