Sim, mas …
É preciso considerar vários fatores, para percecionar o mínimo montante de poupança que é precisa reunir.
Por um lado, devem considerar-se os custos fixos iniciais, que vão consumir parte desta poupança. Verificar o caso 3, que fala sobre esta matéria. Pode concluir-se que serão precisos mais de 2.500 € para as despesas de aquisição do imóvel e mais de 2.500 € para despesas relacionadas com o empréstimo.
Restam 5.000 € de capitais próprios para a aquisição, o que para um mínimo de 10% obrigatórios de financiamento, colocam a aquisição num valor máximo de 50.000 €. Se se conseguir a aquisição de uma casa por esse valor, então não deve haver hesitações e deve:
- se avançar!
Como se sabe tal é, quase, impossível, exceto se se opte por uma zona rural. Por isso, apresentam-se, a seguir, 2 alternativas suplementares:
- Encontrar alguém que queira partilhar a casa e as despesas, ou seja, alguém de confiança e com laços fortes que permitam a vivência a dois. Duas pessoas num empréstimo podem ajudar, desde logo se tiverem algumas poupanças. Por exemplo, 15.000 € de poupanças permitem uma aquisição de 100.000 €.
- Adquirir uma habitação, por um valor contido, e contratar um crédito para aquisição, com obras. Para as obras, também, são precisos, pelo menos, de 10% do valor do orçamento das mesmas, mas permitirá conjugar as poupanças existentes com uma casa de que se goste, com contenção.
Analise-se um exemplo prático:
- Aquisição de habitação → 90.000 €
- Capitais próprios para a aquisição (poupanças) → 9.000 €
- Orçamento das obras → 10.000 €
- Capitais próprios para as obras → 1.000 €
- Despesas fixas com a aquisição → 2.500 €
- Despesas fixas com o financiamento → 2.500 €
Serão precisos cerca de 15.000 € de poupanças, para aquisição de uma casa e fazer obras. Adicionalmente, dever-se-á contar com o que se precisará para equipar a casa, para o recheio.

