A opção por um período de carência, na fase inicial do empréstimo, significa que se irá ter uma prestação mínima, por esta não incluir a amortização de capital, que só se iniciará mais tarde. Nos empréstimos sem período de carência, i.e., nos empréstimos normais, a amortização do capital começa desde a primeira prestação.

No limite, a carência pode ser de capital, como explicado, mas ser também de juros, levando, por um lado, a que não exista nenhum pagamento, durante esse prazo de carência, passando os valores dos juros e capital não amortizado a sobrecarregar mais tarde a prestação. Esta opção é usada, muito pontualmente, em crédito à habitação, em Portugal e fará sentido para algumas pessoas, nomeadamente, jovens em início de carreira profissional, com elevado potencial e com expectativa de um rápido e muito relevante aumento de rendimentos, ao longo da vida do empréstimo.