Crédito com rendimentos reduzidos, mas elevada poupança ou património

Uma das principais preocupações de um banco, quando concede um empréstimo, é conseguir provar, documentalmente, que o comprador tem capacidade para suportar a prestação do crédito a contratar, em valor suficiente e de forma recorrente.

Ter um elevado património pode ser importante para a decisão do banco, mas não garante, por si só, que o empréstimo vai ser liquidado. Deve existir liquidez, dinheiro, para pagar, a cada mês, a prestação.

Assim, se existirem rendimentos reduzidos, declarados no IRS, e não se tem perspetiva de que estes se alterem, mas caso existam poupanças acumuladas e/ou capacidade de as gerar, o comprador pode sugerir algumas alternativas para reforçar a garantia a dar ao banco que o vai financiar, para efeitos de aprovação de crédito:

  • O penhor de uma sua poupança, além da hipoteca do imóvel que vai adquirir;

  • Alternativamente, e no caso de possuir património, pode sugerir a hipoteca de outro imóvel que tenha disponível;

  • Apresentação de fiadores.

Embora nada garanta, que estas sugestões sejam suficientes para que o banco o financie, mas podem ajudar.

Se, o comprador, não possuir poupanças, nem património e os seus rendimentos forem reduzidos, a solução de recurso será esperar até conseguir incrementar os rendimentos, a médio prazo, para equacionar, mais tarde, a compra. Para isso é fundamental falar com um contabilista para ter apoio nesta matéria.

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