Se os rendimentos forem suficientes para suportar uma prestação com tranquilidade, idealmente, a prestação deverá situar-se em cerca de 30% do salário líquido; se se possui poupanças superiores a pelo menos 10% da aquisição, mais cerca de 5% para os custos iniciais e se for efetivo numa empresa solvente, então não há margem para preocupações excessivas em ir-se ao banco ou em se preparar documentos, antes da 1ª visita. Estas características vão incentivar os bancos a querer fazer negócio. Mas se este não for o caso do comprador, o mais assertivo, é que comece a preparar com 3 ou mais meses a aquisição, nomeadamente:
- Extratos bancários – Concentrar toda a movimentação num só banco e oriente, com regularidade, o saldo da conta à ordem, de preferência nunca inferior a 1.000 €;
- Cartões de Crédito – Evitar usar ou usar com assertividade;
- Descoberto bancário conta ordenado – Evitar usar;
- Incidentes bancários – Resolver definitivamente e com muita antecedência;
- Dívidas ao Estado – Pagar, com muita antecedência;
- Poupanças – Arranjar 10% para a aquisição, mais 5% para as despesas e impostos iniciais; tentar junto de familiares diretos, nomeadamente pais, uma “doação”;
- Vínculo Laboral – Esperar efetivar ou terminar o período experimental;
- Baixa médica – Esperar que a baixa médica termine e ter os primeiros 3 recibos de salário pós-baixa atualizados com o “ordenado normal”, sobretudo se a baixa for por um motivo excecional de saúde, cujo tempo de cura é desconhecido;
- Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) – Aguardar pela entrega do modelo mais recente, sobretudo se os rendimentos tiverem incrementado muito recentemente.

