Existem muitas formas e materiais de e para construir casas pré-fabricadas.
As casas pré-fabricadas são geralmente de construção mais eficiente em tempo, investimento e sustentabilidade, pela redução de resíduos e são, geralmente, mais flexíveis, podendo, por exemplo, através de um novo módulo permitir o acréscimo de um quarto, num contexto de aumento do agregado familiar.
Também existem pontos menos positivos, como a sua durabilidade, que depende dos materiais usados, mas também da sua manutenção.
Mas para ser considerada uma casa, existem determinadas condições a reunir:
- A casa deve ser licenciada junto da Câmara Municipal;
- As suas características deverão permitir o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sem o qual não será possível efectuar o registo da hipoteca e sem este não existirá banco que financie este projeto.
 Uma casa pré-fabricada, é considerada edificação.
O seguro de imóvel poderá ser um ponto crítico, pois, mediante os materiais, a seguradora poderá ou não agravar o prémio. Se os materiais forem inflamáveis, o aumento de prémio é inevitável. As seguradoras têm-se ajustado à medida que as empresas construtoras, deste tipo de casas, vêm apresentando provas técnicas de que as características das mesmas não são assim tão mais inflamáveis como outras soluções de construção.
O pagamento também é diferente e por vezes muito exigente: a empresa fornecedora da solução poderá exigir um pagamento total ou parcial antecipado, o que por si só é um risco que se deve ponderar, passando pelo estudo da capacidade e robustez financeira da referida empresa.
Alguns tipos de construção:
- monobloco em betão;
- construções em LSF;
- construções modulares em diversos materiais;
- construção em madeira.
Sugere-se que leia os 2 casos anteriores, para melhor entender toda a temática da autoconstrução de moradias e da autoconstrução em materiais ou formatos específicos.

